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A inspiração para nomear este blog foi evocada pela metáfora de Benedict Anderson, as nações manifestam-se ao sonhar, e pelo romance do autor moçambicano Mia Couto, a “Terra Sonâmbula”. O sonho desta terra sonâmbula ainda continua às vezes mais agitado, nos debates, nas discussões, nas cerimonias, nas ruas, nas canções, portanto, incessante...

terça-feira, 16 de junho de 2015

Um mais Recurso para o progresso do hip hop Moçambicano

Em CICLO DE ENCONTROS DE REFLEXÃO EM TORNO DO HIP-HOP MOÇAMBICANO 2015, em Rádio Moçambique, os amantes do hip hop reflectim como o hip hop Moçambicano podia ser transformado para o next level (proximo nivel).

Prezados leitores,

Domingo passado participei entre cerca de 30 jovens Moçambicanos, rappers, críticos, beatmakers, ouvintes e amantes do hip hop, para uma gravação do programa radiofónico Clássico Hip Hop Time, que durante neste mês está a ser gravado ao vivo no auditório de Rádio Moçambique.

O programa dirigido por Helder Leonel (ou seja Dj Malele) incorporou os shows de dois MCs do grupo Revolution e dois DJs, a 
comunicação de dois estudiosos e activistas do hip hop e depois isso, o debate muito vibrante sobre o estado do rap Moçambicano e como o nosso hip hop podia ser transformado para o next level.

Niossa Costa que antecipadamente tinha preparado a sua comunicação, disse que temos muitos MCs excellentes mas o maior problema é a falta de originalidade, falta de sabor Moçambicano em ritmos. A parte musical não desenvolveu nos ultimos 20 anos na mesma maneira que a parte lírico. Os "beats" quais não chegam ao nivel de ser reconheçidos como os beats particularmente Moçambicanos por esta falta de originalidade. DJ Nandele que tocou as suas composições no programa defendeu que os produtores Moçambicanos usam meramente os materiais quais são disponíveis para eles. Eles não encontram abertura em parte de Rádio Moçambique para disponilizar músicas lá gravadas para o movimento hip hop. Pais dos pioneiros hiphoppers norte-americanos escutavam James Brown e outros artistas de soul e funk enquanto em Moçambique escutavam, por exemplo: músicas da faleçida Zaida Chongo. O problema, acordo do Nandele, é que os produtores têm de pagar se quiserem usar dos ritmos antigos como da cantora Zaida e do seu marido Carlos Chongo quem foi o seu principal instrumentalista. E por causa disso os produtores criam seus ritmos sozinho só acompanhados por seus computadores. Proximo domingo, 21 de junho, o Clássico Hip Hop Time estará dedicado ao beatmaking, então estamos aguardando que o debate fascinante vai continuar.      

Antes disso, quero divulgar o link que brevemente mencionei no debate. Os arquivos de International Library of African Music (ILAM), onde  visitei há um ano, poderiam ser o recurso gratuito para os rappers e os produtores além dos outros músicos, estudantes e pesquisadores. Milhares gravações esculhados na África Austral, por etnomusicologo Hugh Tracey no fim da década 1930 e nas décadas 1940 e 1950, são cologados nos arquivos de ILAM e principalmente já estão disponíveis para o povo que os-criou (i.e. bantu). Tracey estava a gravar nos vários países da região e curiosamente do ponto de  vista Moçambicano, entre aquela enorma diversidade musical que cá encontrou, ficou especialmente intressado sobre a música dos chopes que gravou na provincia de Inhambane e nas minas de Transvaal onde que aquelas lendas já falecidas, ou bem vivas como mestre Venancio Mondlane, estavam deslocados para trabalhar. É claro que nos arquivos há também música Moçambicana em várias outras línguas Moçambicanas. Pode escutar as peças de 30 segundos em

ILAM digital sound archive

e se quiser escutar mais, chega contactar Elijah Madiba (quem fala changana bem bonita) da ILAM para aproveitar o resto de gravação nos seus refleções ou composições. Seja isso uma mais fonte para buscar cada vez mais criatividade para o hip hop Moçambicano?   

Abraço e Paz,

    Janne "Young Man" Rantala

4 comentários:

  1. excelente... visitei o ilam, grande arquivo, é uma fonte bem inspiradoura

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  2. Obrigado Fu Beatmaker pelo seu comentário. Estou muito feliz de ouvir isso de você como beatmaker e o visitante principal do proximo programa.

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  3. Bom site, penso que para Mocambique ainda tem que se adicionar muito material mas ja foi um grande passo o material que se tem aqui

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  4. Obrigado Bathis DMC pelo comentário. Acho que os arquivos não tem sempre a palavra "Mozambique" enquanto realmente o gravação é a música Moçambicana. Porque realmente devia ter milhares dos samples tocados por Moçambicanos. Pode experimentar fazer pesquisas com línguas Moçambicanas (ortograficamente delicado de escrever corectamente em Ingles porque não existe nenhum sistema muito coherente, pode ser por exemplo "chopi" em vez de "chope" ou vica versa) ou usar algum outra palavra como por exemplo nome da provinçia. Tracey gravou muita música Moçambicana também nas minas o que está provavelmente categorizado para "South Africa". Outros como é que encontravam mais? Elijah poderia contar melhores strategias de fazer pesquisas sobre música Moçambicana.

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