Suomeksi täältä
A inspiração para nomear este blog foi evocada pela metáfora de Benedict Anderson, as nações manifestam-se ao sonhar, e pelo romance do autor moçambicano Mia Couto, a “Terra Sonâmbula”. O sonho desta terra sonâmbula ainda continua às vezes mais agitado, nos debates, nas discussões, nas cerimonias, nas ruas, nas canções, portanto, incessante...

domingo, 22 de dezembro de 2013

Música da Intervenção Social 3: Mali ya Pepha por Eugenio Mucavel

"Mali ya Pepha", a música legendária do Eugenio Mucavel, relata à desegualidade económica que seguio privaticaçoes e ajustamentos estruturais dos fim dos anos oitenta e o princípio dos noventa. A melódia leve não parece revelar a mensagem amarga da letra. Aqui no baixo primeiro em língua original, Rhonga, e depois o tradução em portugues.

Mali ya phepha
Mali ya phepha
Mali ya phepha
A mali ya phepha, meticali ayina khombo (2x)

Va koni lava va dlaka va xuza va tlhela va lalela kuvi
mini na weni n’kata ho sika hi nd’lala

Va koni lava va dlaka va xuza va tlhela va filhula

Kuvi weni na mini n’kata ho sika hi nd’lala
loku svi moiana svi ku peh ku nunwela mafandjara,

Kuvi weni na mini n’kata ho sika hi nd’lala
loku svi moiana svi ku peh ku nunwela mafandjara,
kuvi mini na weni n’kata ho sika hi nd’lala

na weni n’kata ho sika hi nd’lala queimada,
hine hi kone hi hanha hiswi tsakatu hi huma

Loku svi moiana svi ku peh kacha usvu, kuvi mini
tindende kuve vone vadla mpunha mpunha (2X)

Munwani ungamu vona a kuluka kuluka kuluka a phinheta,
Uku utwa ani timale kuvi i mizi wa siwana (2X)

Wamuvona ku lala nhana
Wamuvona ku lala nhana
Wamuvona ku lala nhana
Wamuvona ku lala nhana awumu voni ku lala nhana
a minta yinga tchai.

Nili nwananga vuya utani svekela xi dana nkaka kuvi
xa bava tiyisela utanwa mati (X4)

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Tradução para Portugues por Proença Mahumane, Carla Mutemba e Janne Rantala:
Dinheiro do papel,
dinheiro do papel,
dinheiro do papel,
dinheiro do papel, metical não tem para azar

Existem aqueles que comem até fartar e ainda
comerem sobremesa quando tu, eu e minha mulher
morremos à fome

Quando vento lizeiro sopra bom cheiro da refeição
deliciosa, tu, eu, minha mulher morremos à fome
Quando vento lizeiro sopra bom cheiro da xima
tu, eu, minha mulher morremos à fome

Nos estamos viver com verduras (sem outros
ingredientes) enquanto eles comem do bom e do melhor

Podes lhe-ver outra pessoa quem é muito gordo
Pensares que ele tem finanças quando é o corpo da
pobreza
Ves-lhe a pessoa muita magra (X4)
não ves-lhe a pessoa muita magra que come sem parar

Minha filha venha cuzinhar kakana, enquanto amarga,
tem de resistir vais beber agua

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Escritor convidado Anna Pöysä sobre o rap criolo: “Tudu pobri é um soldja”

Recebí grande honra de publicar este ensaio por Anna Pöysä sobre o rap criolo no Portugal que continua na maneira optima a nossa tema sobre música da intervenção social. Anna é a minha estimada colega Finlandesa com quem eu iniçiei a pesquisa sobre rap em Maputo a que ainda estou a continuar. Ela vive agora entre Londres e a Cova da Moura, bairro na Lisboa referido no texto. Anna escreveu este texto com ajuda de Naparama, tambem meu caro amigo e irmão,  que escreve sobre a Cova da Moura no seu blog Nha Zona. 
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Assiste o video referido aqui. Preste atenção ao imagem de já falecido Amilcar Cabral no parede. Encontra-se alguma semelhança ás referençias ao Samora Machel em rap maputense em Moçambique.
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Anna Pöysä: "Tudu pobri é um soldja"

Kuva:Anna Pöysä.
Os jovens que estudam, as mães solteiras , os imigrantes sem documentos e os traficantes na música de LBC são soldados à busca de uma vida melhor. Ele canta que um velho lhe avisou que é fácil pisar numa mina, porque "eles" – os não-pobres – metem os pobres a lutarem entre eles. A solução é se manterem unidos porque se a gente pobre se une, são maiores em número do que a polícia.

Enquanto LBC não limita a sua mensagem para nenhum contexto específico, o contexto implícito é os ‘guetos’ de Lisboa, habituados às rusgas da polícia. O gueto neste caso é a Cova da Moura, um bairro construído por imigrantes cabo-verdianos nos anos 70. É onde LBC vive e onde foi feito o vídeo da música. Chamam o bairro a décima primeira ilha de Cabo Verde. Eles, os de fora do bairro, consideram-no como um dos bairros mais problemáticos do país. O que se diz na música também chama a atenção nos problemas, mas da perspetiva dos obstáculos que a vida está cheia para os que vêm desses bairros, e os pobres em geral. Enquanto o resto de Portugal passa mal com o crise, os soldados dos bairros estão preparados: “quem tem nada perde nada”.

A mensagem é clara: nos que nascemos homens morremos homens. Mesmo sendo pobres vivendo uma vida cheia de armadilhas há-que se manter a dignidade. Como diz Mia Couto: "Quem deve sentir vergonha não é o pobre mas quem cria pobreza”.

Há algumas diferenças importantes entre o rap moçambicano e o rap crioulo de Portugal. Em Portugal a divisão da sociedade é reforçada pelo racismo. São tempos difíceis para as crianças e mulheres que ainda por cima são black, diz-se na música. A experiência de ser imigrante ou filho de imigrantes, “preso na Europa”, está presente em muito rap crioulo de Portugal.

Uma outra questão importante é a da língua. Como o uso das línguas nacionais na música moçambicana, o uso de crioulo é uma questão da identidade. Mas talvez em Portugal tem um sentido diferente: português é a língua “deles”, imposto aos dos bairros. Crioulo é a língua própria que “eles” não entendem, talvez até uma arma na batalha dos soldados. De certeza tem muito a ver com a unidade do “exército”.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

A música da intervenção social 1: Azagaia: Homem Bomba

Capa da Cubaliwa. O desenhador Ricardo Pinto Bah-dass Jorge.
Este texto faz primeira parte do novo série onde eu escrevo sobre a música da intervenção social, maioriamente na época pós-socialista, particularmente do rap em Maputo.  

O link para a nova música do Azagaia Homem Bomba daqui. Faz parte do album Cubaliwa o que foi lançado no sabado 9 do novembro na casa dos escritores em Maputo.


É a versão karaoke onde se pode praticar cantar rap e o expressar a crítica social.

Participei pessoalmente o lançamento onde decenas fãs do hip hop rappam as rimas para o gravação do video o que estar lançado depois.

Contexto social

Neste série vou sempre contextualizar a música e suas letras para o seu contexto histórico, social e político. Nesta vez não ques muito de contextualizar por causa da situação a menos agradavel de Moçambique. Tem o conflito entre Renamo e governo (=Frelimo). Tem os raptos e medo entre os moradores das cidades por causa das ondas da criminalidade e caos geral pre-eleitoral.

Proximas músicas do série: Hosi Katekissa Afrika, Mali ya Pepha

segunda-feira, 29 de julho de 2013

PRM! Que vergonha em frente do Ministério Interior!

Eu já não queria contar sobre a corrupção da polícia mas acho que é necesário até o fim de aqueles praticos vergonhosos. 

Meu  Tweet em 27 do Julho sobre o comportamento da polícia da república no ultimo sabado em frente do Ministério Interior

E ainda mas em meu blogue Finlandes.



quinta-feira, 11 de julho de 2013

Abrí a conta do Twitter

Quando aqui há silençio por causa da falta do tempo pode se encontrar meus mensagens na minha conta do Twitter. Lá eu normalmente escrevo em Ingles, mas também em Finlandes e em Portugues.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Manifestantes na Turkiya: "As melhores apoiantes são as nossas proprias mães"

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguU4dBIKY1sJkUqmWhOVNUiVuddUGQM5SFx1tFpSn8jkLNTLpAztHWHpUPSVJAIEmucFHDfSgIswEqjLiOgce_dVZsFhGpzae-c8TSQoAmKTIpXN98QKrQYofYqjGcuKgbQ_3-ajIM4etK/s1600/IMG_9523.JPG
Eskişehir, Turkiya, revoltado, o 9 do junho 2013. Foto: Noora Vikman.
O seu país está destabilizado por o regime autoritário ou por os agitadores estrangeiros?

Eskişehir, Maputo. No junho visitei na Turkiya e isso aconteçeu coincidentalmente na altura da revolta popular lá. O aconteçimento histórico me provocou reflectir o facto que lá na Turkiya, na Russia e mesmo aqui em Moçambique os dirigentes políticos custumam explorar a narrativa sobre "o mão externo" quando recebem crïtico ou os grandes manifestações ou as revoltas populares aconteçem.

A teoria do mão externo

"A teoria do mão externo" finge que os cidadões não conseguiem estar descontentes independentemente mas os culpados para descontentamento deles so podem estar os agitadores extrangeiros ou as outras forças externas. Os típicos culpados nesta narrativa são a polícia segrada CIA, ou os meios da comunicação o CNN e o BBC. Os governantes na Turkiya por exemplo acusam o journalista do BBC como espião da Grã-Britania quando ele revelou os factos que a media nacional escondeu. Em Moçambique particularmente o presidente da república refere-se constantemente aos supostos agitadores estrangeiros. Mesmo na Russia os dirigentes dizem regularmente que os manifestantes tem a agenda estrangeira.

Os países do meu exemplo são, é claro, socio-economicamente e historicamente muito diferentes mas o que é semelhante entre eles é o medo dos políticos para ver expreções do descontentamento political auto-organizado por seus proprios cidadões. Nas ouras palavras, aqueles regimes são autoritários ou apenas relativamente autoritários e no final são verdadeiramente fracos.

Cidadões atentos

O escritor observando a revolta popular. Foto: Noora Vikman.
Muitas vezes os proprios cidadões quais estam revoltados estam relativamente bem escolarizados e socialmente concientes e eles sabem muito bem que os comentários por os políticos e a media nacional sobre agitadores estrangeiros são simplesemente propagandistas. Este foi verdade no Eskişehir como é aqui no Maputo onde os cidadões reflectivos sabem bem ler criticamente por exemplo o jornal estatal Notícias que custuma adoptar aquela narrativa bem chata da mão externa.

Quando perguntei os manifestantes na Turkiya, quem apoia a vossa accão e os acampamentos do protesto, eles respondem: "Tudo povo ajuda nos mas as melhores apoiantes são as nossas proprias mães. Por elas sabem muito bem que nos precisamos apoio".

O leitor que acredita a teoria da mão externa, dá me por favor apenas uma ração de questionar o argumento dos meus entrevistados, se puder.

domingo, 2 de junho de 2013

Novo recordo no Maio!

Em maio o meu blogue teve 1555 visitas o que é mas uma vez o novo recordo. Grande maioria das visitas foram na versão portuguesa. Obrigado, leitores!

Abrí mesmo a conta do Twitter para a intervenção rápida scientifica.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Lançamento de "Lusophone Hiphop" em Londres, 22 do maio

O lançamento do livro "Lusophone Hiphop" em universidade de Goldsmith em Londres estará em 22 do maio. Vamos estar aguardando se o metropol mandar algumas copias tambem aqui à Moçambique.

Eu contribuei o livro com Anna Pöysä com o nosso artigo sobre o músico Azagaia (mas sobre ele aqui).

Seguinte há o convite e no final  há a referençia bibliográfica do nosso artigo.

We are pleased to invite you to 'Brazil: A Landscape in Motion', a multimedia international conference addressing questions of identity, processes of social change and cultural transformation in the world's largest Lusophone republic. This one-day event, kindly hosted by Goldsmiths, University of London, will take place on 22 May 2013.It is with great pleasure that we also invite you to attend the launch of an exciting new book, entitled "Lusophone hip-hop. 'Who we are–Where we are' -identities, urban culture and languages of belongings ". This unique collection, edited by Rosana Martins and Massimo Carnevacci brings together a range of scholarly essays exploring pertinent questions about identity formation, subculture and political expression in Lusophone territories. 
Registration is free of charge.
Location: CR, Laurie Grove Baths, Centre for Cultural
Studies, Goldsmiths, University of London
Time: 10:00-18:00

Pöysä, Anna & Rantala, Janne 2013: "Who has the Word? MC Azagaia’s Intervention into Past and Politics in Mozambique" Martins Rosana & Carnevacci Massimo (Eds.): Lusophone Hip-hop: ’Who we are’ and ‘Where we are’: Identity, urban culture and belonging. Oxford: Sean Kingston Publishing.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

7 Irmãos chegam à Maputo

Irmãos escapam os bois do padrão Laurinho
ficando grosso. Foto: Janne Rantala.



O clássico Finlandes 7 Irmãos apresenta-se primeira vez da história em Portugues em Moçambique. A realicação é co-operação entre o ECAS da Universidade Eduardo Mondlane e algumas artistas Finlandesas.

Em ultimo sabado a peça ainda não foi absolutamente preparado mas apenas posso recomendar os leitores de aproveitar este oportunidade raro de conheçer a prima-obra do século XVIII por escritor Finlandes Aleksis Kivi o que no contexto Moçambicano só pode ser comparado ao Struggle for Mozambique por Dr. Eduardo Mondlane. Ainda, a peça está acompanhado por o grupo excellente da marrabenta.

7 Irmãos, os sabados e os domingos ás 18 horas até 17 do Maio. Teatro Mapiko, Casa Velha. 

segunda-feira, 6 de maio de 2013

1100 visitas em abril

File:Bulldog with party-hat.jpgEm abril o meu blogue teve 1100 visitas o que é o novo recordo. Mas que metade das visitas foram na versão portuguesa. Obrigado, leitores!

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Nesta vez Refila Boy não foi detido!

Nova versão com mas detalhes, 12 de Abril:

Boas notícias: Nesta vez Refila Boy não foi detido como foi no 2009. Esta avaliaḉão está a basear para várias ligadas telefónicas para actores da cultura Moçambicana, mesmo para ONG's como Liga Moçambicana dos Direitos Humanos. Resultado foi que ninguem teve nenhum fonte confidavel para justificar que ele foi detido. Na segundafeira recente, o semanário Dossiers & Factos teve grande entrevista com Refila Boy sem nenhum referençia para o caso.

Mãs "notícias": Este caso confirmou que a sociedade Moçambicana há graves problemas com o acesso á informação válida, com o meio-ambiente da auto-censura e do medo de criticar poder entre cidadãoes. A fofoca que Refila Boy foi detido por causa da música é falsa mas infelizmente credivel e por causa disso sobrevivia. Também ultimo caso no 2009 quando ele foi realmente detido foi o base narrativo da credibilidade da história.

Não tenho nenhum ideia quais são fontes do TV Miramar. Do meu parte agora estou feliz que nunca disse que a notícia está confirmado.


sexta-feira, 5 de abril de 2013

Azagaia de Intervenção Rápida


Azagaia em frente de Samora Machel.
 Foto: Janne Rantala.
Na sua nova música MIR - Música da Intervenção Rápida Azagaia crítica da violençia  recente de FIR contra os desmobilizados. Pode se escutar ou comprar a música aqui: 


O link para o video aqui:

Nas últimas semanas os desmobilizados tinham manifestados  semanalmente em Maputo e polícia tinha usado força exaggerada contra os manifestantes pacíficos.

P.S. Não sei se é intenção do artista mas MIR signifíca também "paz", em Russo, a condição a que é sem duvida muito precisada nestes dias do conflito violento entre Renamo e o estado.  

P.P.S. Sobre outro artista da Intervenção Social  Refila Boy referido aqui há uma semana: O canal TV Miramar contou hoje no seu telejornal que o artista Refila Boy está ainda detido e o seu julgamento estar na proxima quintafeira em Maputo
 10 do Abril: Muito mas provavelmente Refila Boy não foi recentemente detido. Lé minha carta do 10 do Abril!


segunda-feira, 25 de março de 2013

Refila Boy foi detido por causa da nova música dele?

Ouví dizer que o músico Refila Boy foi recentemente detido por três dias, mas provavelmente por causa da nova música dele. Alguem pode confirmar se isso é verdade e contar com mas detalhes?

 5 do Abril: Não é absolutamente verdade: TV Miramar contou ontem que o artista está ainda detido por causa da sua música e o julgamento estar na proxima quintafeira em Maputo  10 do Abril: Muito mas provavelmente Refila Boy não foi recentemente detido. Lé minha carta do 10 do Abril aqui!

Pode se escutar a música dele aqui.

Fiz algumas pesquisas e chegei a saber que a nova música é em própria língua shangana e chama-se Ndambi, que significa "Cheias". A música humorística de 11 minútos, para me, parece que estilo é "ska" de Jamaica. Mensagem é muito crítico para os altos dirigentes do estado, particularmente para o presidente da república Armando Emílio Guebuza. Nas letras dele o cantor está a condenar a festa faustosa do 70 aniversário do presidente o que foi organizado na mesma altura que os habitantes do Chokwe na provinçia de Gaza (Refila Boy é da mesma provinçia) sofrem das cheias, fome, a falta de água potável, mosquitos e malária, a festa que foi fortemente criticado também pela imprensa independente do país na altura. Na música ele faz resumo dos acontecimentos locais e nacionais relacionádos para as cheias em Chokwe. Muito tipicalmente para os músicos da "intervenção social" do Moçambique ele também está a referir para o passado do país, incluindo as mortes do Eduardo Mondlane e do Samora Machel, na maneira muito contrástico para a história oficial. Na música Refila Boy também está a ironizar o slogan político do dominante partido Frelimo "A Força da mudança" mudando ele para "A Mudança à Força".

Estou a pedir que pessoas que tem mas informação válida do caso podem partilhar isso connosco.

Espero que Refila Boy desta vez não foi batido por polícia como em 2009 antes de ser detido.


quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

40 anos da morte do Amílcar Cabral - A luta continua

"É preciso não esquecer que a revolução africana está ao serviço da Paz e do Progresso de toda a humanidade."

    Amílcar Cabral (1921-1973) 

O pensador e o activista caboverdiano e guinea-bisseano e pan-africanista Amílcar Cabral foi assasinado no 20 do janeiro de 1973 pela polícia política do regime do Salazar, PIDE. Mas junto com outras vítimas do racismo Portugues e internacional a herança dele vive ainda hoje na luta mais significante da história da humanidade, contra racismo.