Suomeksi täältä
A inspiração para nomear este blog foi evocada pela metáfora de Benedict Anderson, as nações manifestam-se ao sonhar, e pelo romance do autor moçambicano Mia Couto, a “Terra Sonâmbula”. O sonho desta terra sonâmbula ainda continua às vezes mais agitado, nos debates, nas discussões, nas cerimonias, nas ruas, nas canções, portanto, incessante...

quinta-feira, 19 de maio de 2016

A Semana de Apreciação HipHop de Maputo 2016


Vou falar proximo domingo sobre meu estudo sobre rap de Maputo no evento organizado por Siderurgia e o programa Hiphoptime de Radio Cidade FM 97.9 MHz. Nesta vez vou focalizar para a voz e memória do Samora Machel em rap de Maputo. Rapper Iveth e beatmaker Hermético falam no mesmo paínel sobre temas super interessantes mencionados no poster.  

Fonte: Hiphoptime.

Depois tantos apresentações dentro da academia estou bastante animado de falar nesta vez diretamente com hiphoppers. O resumo do meu apresentação anterior sobre mesma tema aqui baixo.

'Hidrunisa Samora': Invocações de 'Antepassado Político' no Rap de Maputo

No meu contribuição vou explicar como os rappers do Maputo mobilizaram a voz e a corporalidade do presidente já falecido para expressar suas exigências, ampliar suas mensagens sociais e expressar sua auto-afirmação e a identidade Moçambicana. Olho para a transformação de Machel do grande modernizador para o 'Antepassado Político' de que os rappers críticos tanto como outros grupos invocam-lhe para ampliar suas posiçoes. A partir do aproximamente 2000 por certos rações, ideiais sociais e políticas ligados a Machel foram cada vez mas invocados pela população e pelos artistas. “Os anos de Samora Machel” foram seguidos por um ano oficial, 2011, dedicado à Machel, por declaração do governo. Invocação do Machel está ligado para meu trabalho mais amplo sobre a participação dos rappers Maputenses para os debates públicos sobre Moçambique e a história nacional. Pretendo contribuir para o discussão multidisciplinar sobre a memória pública na África Austral, os estudos sobre autoridade mortas, discussão Moçambicana sobre a memória de Machel, bem como os estudos internacionais sobre hip hop. Minha contribuição para essas discussões multidisciplinares pretende fazer dos métodos empíricos da antropologia como a observação participante que utiliza a presença física e o uso dos sentidos do nosso corpo. Grande parte do meu material da pesquisa são as músicas, vídeos e letras de rap criadas em Maputo que invocam o Samora Machel e muitas vezes, literalmente, usam a voz dele. Eu escuto aquelas músicas com o metodo que trata a leitura e escuta etnográfica. Isso significa o acto de escutar música no contexto da experiência da observação participante, que inclui vários meios para partilhar memórias e experiências sensóricas, neste caso com os jovens Maputenses e perspectivar o futuro com eles. Entretanto, apesar de os rappers receberem muita crítica e foram atacados públicamente, pode-se ver que a invocação praticada teve algum sucesso. Rappers jovens conseguiram usar criativamente o esquema existente e assim conquistaram o seu espaço nas discussões públicas sobre o passado da nação e as suas políticas, discussões onde, em outros casos, seriam marginalizados pela sua idade.



Sem comentários:

Enviar um comentário

Tervetuloa kommentoimaan // Por favor escreve seu commentário aqui